quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

CTAv reabre inscrições para serviços de Transfer e Mixagem em 2011

Centro Técnico Audiovisual
Informe 22/12/2010


CTAv reabre inscrições para serviços de Transfer e Mixagem em 2011
As inscrições para o primeiro período de serviços de 2011 estarão abertas até o dia 15 de fevereiro - a execução dos serviços será entre 14/03 e 13/05. Para inscrever um projeto é necessário ler o regulamento que está disponível no site, preencher e enviar a ficha online - a ficha fica disponível assim que o usuário concorda com o regulamento. 
Passados 23 anos, o CTAv atravessou um momento de revitalização no ano de 2010, reinstalando um núcleo de animação e modernizando o atendimento. Além do estúdio de mixagem completamente renovado, o estúdio de dublagem foi reformado e agora depende apenas da contratação de técnicos para entrar em atividade. Foi montado ainda um estúdio de restauração de som, que ficará dedicado aos projetos do Acervo da casa. A lista de equipamentos disponíveis para empréstimo e entrou na era digital e ainda no começo de 2011 será acrescida de câmeras especiais para cinema digital em alta resolução. Na época em que elas forem disponibilizadas ao usuário serão publicadas normas de uso e treinamento aqui neste Portal.
O ano de 2010 foi marcado pelas reformas, e ao seu final o Centro Técnico Audiovisual reabre o atendimento ao público. As reformas foram feitas com fins de atualização tecnológica e modernização do órgão. Novos equipamentos como câmeras XDcam, Silicon SI 2K e Arri Alexa foram compradas para empréstimo e o estúdio de mixagem de som  está num patamar ainda melhor do que era, embora tenha sido reconhecido por sua excelência nos últimos anos. Ele é uma referência na América Latina desde sua implantação, em 1987, por meio de uma parceria com o National Film Board do Canadá. O governo brasileiro havia assinado um acordo com aquele país para o lançamento de um satélite e uma das contrapartidas era transferência de tecnologia também nas áreas de som e animação de cinema.
O Centro Técnico Audiovisual deseja a tod@s um ótimo fim de ano!



Manaíra Carneiro
Comunicação CTAv

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CNC TEM NOVA DIRETORIA

CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES BRASILEIROS TEM NOVA DIRETORIA
Em Assembléia Geral realizada em Recife (PE), no encerramento da 28ª Jornada Nacional de Cineclubes foi eleita a nova diretoria para o CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros.
Realizada no período de 5 a 9 de dezembro, a 28ª Jornada Nacional de Cineclubes contou com a participação de 239 cineclubes em atividade em 26 estados, que além de elegerem novos dirigentes para a entidade, debateram e aprovaram as diretrizes que devem nortear a ação do movimento cineclubista brasileiro nos próximos dois anos.
O evento contou ainda com a participação de representantes das principais entidades governamentais e não governamentais do setor audiovisual, e ainda, de cineclubistas de 31 países dos cinco continentes, que vieram ao Brasil para participar da 3ª Conferência Mundial de Cineclubismo e da Assembléia Geral da FICC – Federação Internacional de Cineclubes, realizadas paralelamente a Jornada.
Segundo o novo presidente do CNC, Luiz Alberto Cassol “a nova Diretoria deve dar continuidade, aprofundar e fortalecer ainda mais as ações que vêm sendo desenvolvidas pelas sucessivas diretorias que comandaram o CNC nos últimos sete anos, que, para além das metas de reorganização do movimento e reocupação dos espaços institucionais almejados inicialmente, resultaram na transformação do CNC numa das maiores e mais importantes entidades do audiovisual brasileiro na atualidade. Nossas metas continuarão sendo basicamente as mesmas, ou seja, continuaremos lutando intransigentemente pelos direitos do público e pela universalização do acesso aos bens culturais. Pelo respeito às identidades e diversidades culturais e para que o cinema e o audiovisual brasileiro ocupem de forma majoritária todas as telas e janelas existentes no Brasil.”
Cassol destacou que pretende manter e fortalecer ainda mais as parcerias do CNC com todas as demais entidades do audiovisual brasileiro, especialmente as que vêm sendo desenvolvidas com o CBC – Congresso Brasileiro de Cinema, CBDC – Coalizão Brasileira Pela Diversidade Cultural, ABD – Associação Brasileira de Documentaristas e suas seções estaduais e com o Fórum dos Festivais.
Já a Vice-Presidente do CNC, Saskia Sá destacou como metas da nova diretoria a continuidade e consolidação dos principais projetos que vêm sendo desenvolvidos pelo CNC, como o Cine+Cultura, de recuperação da memória do movimento cineclubista brasileiro e da Filmoteca Carlos Vieira.
“Daremos ainda prioridade absoluta a realização de Seminários Estaduais e Nacional sobre a questão do Cinema e do Cineclubismo na Educação e ao acompanhamento da tramitação do projeto de lei do Senador Cristóvan Buarque que trata do tema. Do ponto de vista interno, nossa prioridade será o de ajudarmos a consolidação das entidades cineclubistas estaduais já existentes e a criação de novas entidades nos estados onde ainda não existem, já que entendemos que este é o melhor caminho para a democratização e horizontalização cada vez maior do movimento e do próprio CNC”.
Dentre as propostas aprovadas pelos cineclubistas participantes da 28ª Jornada Nacional de Cineclubes, além das diretrizes tiradas nos GTs que serão organizadas para a publicação dos anais da Jornada, merecem ainda especial destaque:
·         O apoio do movimento cineclubista brasileiro a proposta de mudanças na atual lei do Direito Autoral, visando o fortalecimento dos direitos do público;
·         O apoio à aprovação pelo Senado do PLC 116 (Nova Lei do Cabo);
·         O apoio as políticas públicas voltadas à federalização das ações do MinC;
·         O apoio ao projeto de Lei de Reforma da Lei Rouanet atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados;
·         O apoio ao PNBL – Plano Nacional de Banda Larga;
·         A continuidade das lutas pelo aumento da cota de tela no cinemas brasileiros e pela criação de cotas para a produção independente em todas as janelas e plataformas.
Confira abaixo a composição da nova diretoria do CNC
CHAPA NAÇÃO CINECLUBE
Diretoria Executiva:
Presidente: Luiz Alberto Cassol – Cineclube SMVC/RS
Vice-Presidente: Saskia Sá – Cineclube Abd Capixaba/ES
Secretário Geral: Gilvan Veiga Dockhorn – Cineclube Abelin Nas Nuvens/RS
Secretário Adjunto: Lauro Monteiro – Cineclube Paraty/RJ
Tesoureiro: Télcio Brezolin – Cineclube Lanterninha Aurélio/RS
Tesoureiro Adjunto: Mariza Teixeira – Cineclube Vozes Do Morro/ES
Diretor de Articulação Regional: Gê Carvalho - Cineclube Amoeda Digital/PE
Diretor de Articulação Regional Adjunto: Davy Alexandrisky  - Cine Olho/RJ
Diretor de Formação: Jorge Conceição – Cineclube Imaginário/BA
Diretor de Formação Adjunto: Isidoro Cruz Neto – Cineclube Projeto Kalu/MA
Diretor de Memória: Nélson Marques – Cineclube Natal/RN
Diretor de Memória Adjunto: Gizely Cesconetto – Cineclube Laguna/SC
Diretor de Acervo e Difusão: Bruno Nunes Cabús – Cineclube Central/ES
Diretor de Acervo e Difusão Adjunto: Carolinne Vieira  - Cineclube Gastrô/CE
Diretor de Comunicação: João Batista Pimentel Neto – Cineclube Difusão/SP
Diretor de Comunicação Adjunto: Simone Norberto – Cineclube Oca/RO
Diretorias Regionais:
Norte:
Diretor Regional: Arthur Leandro – Cineclube Rede [Aparelho] /PA
Diretor Adjunto: Juliana Machado – Cineclube Aquiry/AC
Nordeste:
Diretor Regional: Graziele Andrade Ferreira – Cineclube Npd Orlando Vieira/SE
Diretor Adjunto: Alex Nunes Barroso (Alex Fedoxx) -  Cine Molotov/CE
Centro Oeste:
Diretor Regional: Lourenço Aparecido Favari – Cineclube Crec/SP
Diretor Adjunto: Daniela Maria Teixeira – Cineclube Participação/ES
Sudeste:
Diretor Regional: Renata De Oliveira Ramos -  Cineclube Funec/MG
Diretor Adjunto: Valdecir Edson Marques – Cine Everest/SP
Sul:
Diretor Regional: Reno Luiz Caramori Filho – Cineclube Independente/SC
Diretor Adjunto: Helen Maria Psaros – Cine Guará/PR

João Baptista Pimentel NetoDiretor de Comunicação
CNC – Conselho nacional de Cineclubes Brasileiros

sábado, 6 de novembro de 2010

CARTA DO RIO DE JANEIRO

Da esquerda, de trás para a frente, Leonardo Pirovano, Clementino Junior, Sueli Nascimento, Carla Osório, Jaime Lerner, Phillip Johnston, Dario Gularte, Carlos Dowling, Afonso Gallindo, Antonio Leal e Luis Chacra, alguns dos presentes ao Encontro das ABDs no Curta Cinema
CARTA DO RIO DE JANEIRO 


A Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-Metragistas do Rio de Janeiro, ABDeC-RJ, em encontro que contou com a presença de representantes da ABD Nacional, e representantes regionais da ABD-PB (Paraíba), APTC-RS (Rio Grande do Sul), ABD Capixaba (Espírito Santo) na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de novembro de 2010, durante o Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema, vem trazer a público os temas centrais que nortearam as discussões e algumas de suas propostas. 

Vale destacar que ABD Nacional é uma entidade que atua há 36 anos no país, em prol do audiovisual brasileiro, com foco nas políticas de produção e difusão do curta-metragem e do documentário nacionais.
As 3 ABDs convidadas pelo Curta Cinema e pela ABDeC-RJ expuseram suas experiências, bem sucedidas regionalmente, de inserção do Curta-metragem no circuito comercial:

·         APTC-RS realiza há 36 edições o Curta nas Telas, exibindo ao longo dos anos centenas de curtas-metragens remunerados, antes dos longas-metragens, em salas de cinema em Porto Alegre, num convênio com as salas comerciais. Os cachês são pagos pela prefeitura, numa forma positiva de aplicação da “Lei do Curta”;

·         A ABD Capixaba, que completou este ano 10 anos com a realização de mais uma Mostra da Produção Independente, apresentou os resultados que a Mostra trouxe para a produção local, com o surgimento de novos cineastas, e com a realização de rodadas de negócios com parceiros, resultando em vendas de curtas-metragens e projetos para TVs e distribuidoras, através de uma parceria com o SEBRAE.

·         A ABD-PB apresentou o Pontão de Cultura Rede Nordestina de Audiovisual, portal de internet voltado para difusão e distribuição de produção independente, em especial o curta-metragem, para exibições sem fins lucrativos, servindo como interlocutor entre um acervo filmográfico diverso e os locais de exibição, que vão desde Pontos de Cultura , à cineclubes;

·         A ABD Nacional fechou convênio com o Portal e distribuidora Curta O Curta, proporcionando descontos em pacotes para inscrições e envios de cópias para festivais nacionais e internacionais, e na distribuição para sessões em salas comerciais, com remuneração para os curtas-metragens.

·         A ABDN também abriu a discussão sobre a parceria que está sendo realizada com o Canal Brasil para uma janela de exibição das produções regionais, que possibilitará à mais cineastas em todo o Brasil, em especial aos filiados à associação, exibir suas obras na TV Paga, nesta que é a principal emissora de difusão da produção de Curta-metragem.

Assim, a ABDeC-RJ, juntamente com a ABD Nacional, declara a importância deste encontro na cidade do Rio de Janeiro, que permitiu a reflexão a cerca de diversos caminhos que vem sendo delineados para o espaço e reconhecimento do curta-metragem em todas as telas, com olhar atento às novas plataformas de exibição, o que vem sendo o mote dos últimos encontros recentes realizados sobre a questão dos filmes de curta-duração.

A ABDeC-RJ vem conclamar os diversos segmentos organizados da sociedade a participar nessa luta pelo cinema cultural, luta que pertence a todos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ABD Nacional e CURTA O CURTA assinam convênio para distribuição para salas comerciais

Durante o Encontro das ABDs, promovido pela ABDeC-RJ com o Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema, no dia 2 de novembro no Caixa Cultural, foi assinado um convênio
com a distribuidora Curta O Curta.
Para ver mais, clique no título.
Att,
Clementino Junior
Presidente ABDeC-RJ

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ABDeC-RJ no I Noite Contemporânea CINE FEST

Clementino Junior, Marcelo Quintella e Carlos Camacho

Thales de Moraes, Clementino Junior - Menção Honrosa à "Sonho Interrompido"


Encerrou-se neste domingo(17) no Tempo Glauber o I Noite Contemporânea Cine Fest, que durante uma semana exibiu curtas na instituição e no Instituto Nextel, para jovens.

O juri ABDeC-RJ, formado por Clementino Junior e Carlos Camacho, concedeu o prêmio da Associação de melhor curta para *SITIADOS, de Marcelo Quintella e Boynard*.

A mostra homenageou o ator Tonico Pereira, pela sua carreira.

Demais prêmios:
VENCEDORES DO I NOITE CONTEMPORÂNEA CINE FEST:

Melhor Ficção Juri Popular - " A SIMPATIA DO LIMÃO" direção: Miguel de Oliveira

Melhor Documentário Juri Popular - " DOIS MUNDOS" direção: Thereza Jessouroun

Menção Honrosa juri popular - ficção: "ENCICLOPÉDIA" direção: Bruno Gularte Barreto

Menção Honrosa juri popular - documentário: SONHO INTERROMPIDO" direção: Haidar Lima

Prêmio Tempo Glauber - direção: " SOM DO TEMPO" direção: Petrus Cariry

Menção Honrosa Juri Tempo Glauber - Melhor Direção: " NAIÁ E A LUA" direção: Leandro Tadashi

sábado, 2 de outubro de 2010

PARTIDO DA CULTURA - ELEIÇÕES DO ESTADO DO RIO

O placar eletrônico dos candidatos participantes do Partido da Cultura até o dia de hoje, sábado, véspera das eleições, segue abaixo.
A ABDeC-RJ faz parte do Partido da Cultura, e estará em diálogo constante com estes candidatos (em destaque) para que estejam conosco defendendo a causa da cultura (em especial do audiovisual) no Congresso e na Assembléia Legislativa. Quem não tiver candidato ainda para estas vagas, ou quiser dar uma chance a estes que se comprometem com nossa proposta, apoiem seu candidato de predileção.



Candidato
Cargo
Partido Político
PCult-RJ
Sérgio Camargo
Federal
PV
Assinante
Aspásia Camargo
Estadual
PV
Assinante
Chico Alencar
Federal
PSOL
Assinante
Stepan Nercessian
Federal
PPS
Assinante
Alessandro Molon
Federal
PT
Assinante
Marcelo Freixo
Estadual
PSOL
Assinante
Gilberto Palmares
Estadual
PT
Assinante
Fernando Gusmão
Estadual
PCdoB
Assinante
André Barros
Estadual
PT
Assinante
Randal Farah
Estadual
PCdoB
Assinante
Bittar
Federal
PT
Aguardamos documento assinado
Alexandre Cardoso
Federal
PSB
Aguardamos documento assinado
Edmilson Valentin
Federal
PCdoB
Aguardamos documento assinado (foi por e-mail)
Otávio Leite
Federal
PSDB
Aguardamos documento assinado (foi por e-mail)
Lindber Farias
Senador
PT
Aguardamos retorno
Marcio Marques
Estadual
PCdoB
Aguardamos retorno
Milton Temer
Senador
PSOL
Aguardamos retorno
Jefferson
Governador
PSOL
Aguardamos retorno
Renato Cinco
Federal
PSOL
Aguardamos retorno

sábado, 14 de agosto de 2010

ABDeC-RJ no Festival Brasileiro de Cinema Universitário.

Esq. para dir: Apresentador da FBCU, Dida Andrade com certificado em mãos, Andradina Azevedo e Thales de Moraes



Entre os dias 28 de Julho e 08 de Agosto ABD&C-RJ participou do Festival Brasileiro de Cinema Universitário, oferecendo um prêmio ao melhor filme da competição, nosso júri foi formado por Carlos Camacho,  Thales de Moraes e Walter Fernandes JR.

O júri assistiu 38 curtas metragens universitários de diferentes estados e estilos, durante os 7 dias de programação. Após uma avaliação criteriosa e difícil, o júri concedeu uma Menção Honrosa ao curta "O Capitão Chamava Carlos" de Andradina Azevedo e Dida Andrade, que subiram ao palco para receber o certificado das mãos do Dir de Comunicação Thales de Moraes(foto) .O curta foi produzido pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado).

O prêmio de melhor curta foi concedido ao filme "Mar Exílio" de Eduardo Morotó da UNESA (Universidade Estácio de Sá), o diretor do filme está em Gamado com seu filme, quem subiu ao palco foi o coordenador do curso de cinema da Estácio o professor Marcelo Augusto.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A nova Lei do Direito Autoral protege o artista?

Ponto de vista

21/07/2010 - 23h11
 
A nova Lei do Direito Autoral protege o artista?

Proteção e transparência
Allan Rocha de Souza

O anteprojeto de lei, atualmente em consulta pública, é resultado das discussões e debates no Fórum Nacional de Direitos Autorais, em que todos os interessados - artistas, empresas, ECAD, pesquisadores - se manifestaram democraticamente. O mesmo, contudo, não pode ser dito da lei vigente (9.610/98). Em surpreendentes quatro meses (entre agosto e dezembro de 1997), após tempos adormecida nas gavetas do Congresso Nacional, em meio à campanha de reeleição e em plena crise econômica mundial, esta lei foi aprovada nas duas casas do Congresso.

O resultado foi uma legislação desequilibrada, inábil para dirimir conflitos em torno do tema, restritiva da cidadania e desvinculada da sociedade. E, por ser carente de legitimidade, impõe elevados custos sociais, semeia o confronto, projeta a injustiça e esvazia a segurança jurídica, atingindo o funcionamento do Estado de Direito.

O anteprojeto proposto busca corrigir estas distorções e traz inúmeros avanços que em muito superam possíveis deslizes. Dentre os destaques, três temas merecem atenção especial: as limitações e usos livres, as condições contratuais e a gestão coletiva.

Todos os direitos são limitados e não há no mundo jurídico direito absoluto. Os direitos autorais não são exceção. Durante toda sua história estes direitos foram limitados, tanto em sua duração quanto em sua extensão. Propõe-se, neste aspecto, a regulamentação de inúmeras situações corriqueiras, banais, tirando-as do limbo. Com isso, o anteprojeto assegura um espaço mínimo de livre circulação de bens culturais, necessário para a construção da cidadania cultural e promoção da sensibilidade artística.

Ao mesmo tempo, autores e artistas ganham maior proteção. O grande problema dos autores são as condições contratuais a que são submetidos pelas empresas de entretenimento, em razão do desproporcional poder econômico e jurídico destas. A proposta governamental fornece instrumentos aos autores e artistas que permitem sua libertação do regime contratual expropriatório a que estão sujeitos, introduz limitações à cessão e contempla a licença temporária de uso.

Os autores, artistas e toda sociedade ganham ainda com a transparência e supervisão das entidades de gestão coletiva. Sem obrigação legal e objetiva de transparência e sem um órgão supervisor, estas entidades tendem a abusar de suas prerrogativas, como infelizmente é o caso no Brasil, com o ECAD. Esta é uma lacuna que precisa urgentemente ser preenchida.

Uma legislação autoral deve regulamentar as diversas interfaces destes direitos e representar equitativamente os muitos e, por vezes, contraditórios interesses que nela se projetam. A proposta em consulta pública vai ao encontro destes objetivos ao propor uma legislação equilibrada, que merece todo o apoio dos que querem um país socialmente justo e culturalmente denso. A arte e a cultura agradecem!

Allan Rocha de Souza é doutor em Direito pela UERJ, professor e pesquisador em Direito Autoral e Civil na UFRJ.
 
Em defesa do autor da obra
 
Paulo Roberto Ulhoa

Encontra-se em discussão no Brasil o projeto de reforma da lei de direito autoral, Lei 9.610, que entrou em vigor em 1998 em substituição à Lei 5.988 editada em 1973, em pleno regime militar. A proposta do governo veio com a justificativa de modernização e da capacidade de harmonização entre os setores envolvidos - dos criadores e artistas, do acesso do público e dos investidores no campo autoral.

Infelizmente, sabemos que o processo de reforma legislativa no Brasil muitas vezes atende à prevalência das práticas clientelistas e discursos habilidosamente apresentados pelos governos e partes privilegiadas, criando uma certa "hipocrisia jurídica coletiva convencional".

A proposta do governo não avança tanto na questão da modernização - pois não se aprofunda no que se refere às novas tecnologias - e muito menos consegue harmonizar os setores envolvidos, uma vez que parcela da classe artística se diz alijada do processo originário de discussão.

Um avanço é a apresentação da proposta para consulta pública, dando efetiva publicidade ao processo. No entanto, o projeto de reforma chega com o discurso "pronto", tendo como ponto nevrálgico a tentativa de "harmonização" dos setores envolvidos com medidas de "controle estatal". Principalmente no que se refere às questões da gestão coletiva do Direito Autoral e o ECAD - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Execução Pública Musical. Segundo a proposta, caberá a um órgão federal exercer maior participação nas relações privadas envolvendo quem paga e quem recebe direito autoral.

Nada contra, aliás, conforme se  pronunciou o jurista Hildebrando Pontes Neto, que se proponha a   criação de um órgão que venha servir de consulta e assistência, ou seja, "uma verdadeira caixa de ressonância das reivindicações e dos debates autorais", como acontecia com o antigo Conselho Nacional de Direito Autoral, extinto no governo Collor. Mas cumpre ressaltar que a Constituição Federal dispõe em seu art. 5º que pertence ao autor o direito exclusivo sobre a obra que criar, e, dessa forma, o aproveitamento econômico não poderá sofrer qualquer forma de controle, sob pena de inconstitucionalidade.

A consulta pública vai até 28 de julho e cabe à sociedade participar de forma ampla e democrática, como fez a ABD capixaba na VI Mostra de Produção Independente realizada em Vitória, na semana passada. Categoria, inclusive, que garantirá, nos dizeres do representante do Governo federal presente no evento, a "permissão para exibir filmes, sem necessidade de autorização ou pagamento, desde que a atividade de difusão cultural, multiplicação de público, formação de opinião ou debate ocorra sem cobrança de ingresso".

Por fim, é preciso observar que o bem maior a ser protegido sempre deverá ser a obra de criação e o autor, para promoção do crescimento cultural de um povo e o desenvolvimento do país.   Quanto ao direito do público, cabe ao governo o desenvolvimento de políticas de acesso.

Paulo Roberto Ulhoa é advogado, mestre em Direito Constitucional e coordenador do Curso de Direito da Faculdade São Geraldo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

DIA 8 de JULHO

No dia 8 de julho de 1896, sete meses depois de os irmãos Lumière
inaugurarem a sétima arte em Paris, o Rio de Janeiro exibiu a primeira
sessão de cinema no Brasil. No ano seguinte, em 1897, Paschoal Segreto e
José Roberto Cunha Salles abriram a primeira sala de cinema, também no Rio
de Janeiro, na rua do Ouvidor.

A sala chamava "Salão Novidades de Paris" e exibiu o primeiro filme
brasileiro em 1898. O filme, rodado por Afonso Segreto, mostrava um
documentário com imagens da Baía de Guanabara. Aliás, os documentários foram
as primeiras produções brasileiras. Depois de 1912, começava uma incipiente
produção nacional com "Os Três Irmãos" e "Na Primavera da Vida", do cineasta
Humberto Mauro. Mas foi somente em 1929 que foi lançado o primeiro filme
brasileiro totalmente sonorizado. O filme se chamava "Limite" e foi filmado
por Mário Peixoto.

Em 1930, o primeiro estúdio de cinema do Brasil foi instalado no Rio de
Janeiro, por Adhemar Gonzaga. Chamado de Cinédia, o estúdio produzia
comédias musicais e dramas populares. Em 1941, surgiu a Atlântida, famosa
produtora das chanchadas que marcaram época, revelando cineastas como Carlos
Manga. No fim da década de 40, foi a vez do estúdio Vera Cruz, que começou a
produzir filmes no estilo de Hollywood. Em 1952, o filme "O Cangaceiro",
rodado por Lima Barreto, conseguiu entrar no circuito internacional e foi
premiado no Festival de Cannes em 1953.

Filmes produzidos por cineastas independentes também fizeram muito sucesso.
Nélson Pereira dos Santos lançou "Rio 40 graus" e Anselmo Duarte, "O Pagador
de Promessas". O comediante Amacio Mazzaropi montou sua produtora em 63 e
rodou vários filmes de humor, criando tipos caipiras. Foi nesse ano também
que Glauber Rocha lançou "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e Joaquim Pedro de
Andrade filmou "Macunaíma".

Produções como "Dona Flor e seus dois maridos", "Eles não usam black-tie" e
"Pixote, a lei do mais fraco" fizeram sucesso nos anos 80. A década de 90
começou com o cinema brasileiro em baixa, mas em 93, com a criação da Lei do
Audiovisual, filmes como "Carlota Joaquina", "O Quarteto", "O que é isso
companheiro" e "Central do Brasil" começaram a fazer o cinema brasileiro
entrar no circuito internacional.

Hoje, o cinema brasileira está em alta. Os últimos filmes em cartaz foram
"Cidade de Deus", "Madame Satã", "Abril Despedaçado", "Bicho de Sete
Cabeças", "Caminhando nas Nuvens", "O homem que copiava" e "Lisbela e o
Prisioneiro".
Fonte: UFGNet

Dia do Cinema Brasileiro

Sete meses depois de os irmãos Lumière inaugurarem o cinema, em Paris, com a
primeira projeção do que viria a ser a sétima arte, a cidade do Rio de
Janeiro pôde assistir à primeira sessão de cinema do Brasil, mais exatamente
no dia 8 de julho de 1896.

Em 1897, Paschoal Segreto e José Roberto Cunha Salles abriram, na rua do
Ouvidor, a primeira sala de cinema, "Salão Novidades de Paris", ficando,
para o ano seguinte, a projeção do filme inaugural do cinema brasileiro,
rodado por Afonso Segreto, com imagens da Baía de Guanabara.


Cena 1 - Origens

Em 19 de julho de 1898, o irmão de Paschoal Segreto, Afonso Segreto, rodava
o primeiro filme genuinamente nacional no Rio de Janeiro. Tratava-se, na
verdade, de um documentário, com cenas da Baía de Guanabara.

Ao retornar da Itália, a bordo do navio Brésil, Afonso fez tomadas para o
filme que pretendia rodar em solo brasileiro. O primeiro plano
cinematográfico mostra o navio entrando na Baía de Guanabara, estreando
equipamentos modernos para a época, trazidos do exterior.

A seguir, até 1907, o documentário seria o gênero predominante. Cenas sobre
o cotidiano carioca e filmagens de locais como Largo do Machado e a Igreja
da Candelária, com o mesmo estilo dos documentários franceses do início do
século.

A partir deste ano, diversas salas de projeção foram inauguradas tanto no
Rio quanto em São Paulo, fazendo com que o período entre 1908 e 1912 fosse
considerado a belle époque do cinema brasileiro. Até mesmo um centro de
produção foi criado no Rio, mas logo suas atividades diminuíram, com a
entrada de fitas norte-americanas no país.

Para saber como continua essa história, não perca a Cena 2.


Cena 2 - Década de 20

A invasão de filmes norte-americanos no circuito brasileiro, logo no início
deste século, não impediu o aparecimento dos ciclos regionais de cinema em
Campinas (SP), Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul, na década de
20. No município de Cataguases, em Minas, o cineasta Humberto Mauro produziu
"Os três irmãos" e "Na primavera da vida", em parceria com o fotógrafo
italiano Pedro Cornello. O paulista José Medina, após uma experiência com
curtas metragens, realizou, em 1929, o clássico "Fragmentos da Vida". Também
em 1929 foi lançado o primeiro filme brasileiro totalmente sonorizado:
Acabaram-se os otários, de Luiz de Barros, além de ter sido rodado no Rio o
vanguardista "Limite", de Mário Peixoto, que se baseou nas tendências
européias da época.
Cena 3 - Os estúdios

Cinédia: este é o nome do primeiro estúdio de cinema do Brasil, instalado no
Rio de Janeiro por Adhemar Gonzaga, no ano de 1930, e que levava ao público
comédias musicais e dramas populares. Em 1934, Carmem Santos montou ainda a
produtora carioca Brasil-Vita Filme, que contou com Humberto Mauro no seu
quadro de cineastas. Em 1941, surgiu a Atlântida, filmando as inesquecíveis
chanchadas (comédias muito populares, de custo baixo), que marcaram época.
Filmes como Não Adianta Chorar, de Watson Macedo, e Nem Sansão Nem Dalila,
de Carlos Manga, fizeram enorme sucesso.

No fim da década de 40, foi fundada a Vera Cruz, considerada na época a
"Hollywood brasileira". O estúdio foi instalado em São Bernardo do Campo, na
Grande São Paulo, por um grupo de empresários, que tinha à frente do projeto
o italiano Franco Zampari e o cineasta pernambucano Alberto Cavalcanti,
convidado para dirigir a empreitada. A intenção era rodar filmes bem ao
estilo hollywoodiano. Técnicos de outros países, inclusive, vieram ao Brasil
para trabalhar em algumas produções, como "Floradas na Serra", de Luciano
Salce, e "Tico-Tico no Fubá", de Adolfo Celi. O filme "O Cangaceiro", rodado
em 1952 por Lima Barreto, conseguiu entrar no circuto internacional - foi
premiado no Festival de Cannes em 1953 -, começando uma fase de histórias
sobre o cangaço.
Cena 4 - Heróis solitários

O fim do sonho dos grandes estúdios deixou o bastão da arte cinematográfica
brasileira nas mãos de diretores como Nélson Pereira dos Santos, de "Rio 40
graus", Anselmo Duarte, de "O Pagador de promessas" e Walter Hugo Khouri, de
"Noite Vazia".

O comediante Amácio Mazzaropi, uma das estrelas da Vera Cruz, montou sua
própria produtora, em 1963, e rodou filmes como "Casinha Pequenina".
Influenciou toda uma geração de humoristas, com seu jeito único de fazer
graça e criando tipos caipiras como Jeca Tatu, sendo um fenômeno de bilheteria.

Nesse mesmo ano, também se destacou a produção de Glauber Rocha "Deus e o
Diabo na Terra do Sol", além de "Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade. No
final da década de 60, Júlio Bressane lançou "Matou a Família e foi ao
Cinema", dentro da chamada estética marginal, que trata com deboche a
situação social do país.
Cena 5 - Embrafilme: uma força

Com o surgimento da Embrafilme, em 1969, o governo passou a financiar o
cinema brasileiro, além de se responsabilizar pela distribuição das fitas.
Procurou dar, com essa iniciativa, a devida importância ao cinema nacional.

Em meados da década de 70, Renato Aragão, o Didi, iniciou uma carreira bem
sucedida dos filmes de Os Trapalhões, protagonizando "Os trapalhões no
Planeta dos Macacos". Desta primeira fita até a última, "Simão - O Fantasma
Trapalhão", rodada em 1998, Renato Aragão detém o conjunto da maior
bilheteria do cinema brasileiro.

Bruno Barreto também tem sua cota de maior bilheteria, ao alcançar 12
milhões de espectadores (de 1976 a 1998), com "Dona Flor e seus Dois Maridos".

Em 1979, com o término da censura, a política e a realidade nacional foram
mostradas por Cacá Diegues, em "Bye Bye Brasil" e, dois anos depois, por
Roberto Faria, em "Pra frente Brasil".

Na década de 80, filmes como "Marvada carne", de André Klotzel, e "O homem
da capa preta", de Sérgio Resende - diretor que depois veio a lançar a
superprodução "Mauá, o imperador e o rei" - ocuparam lugar de destaque no
circuito nacional, não esquecendo o documentário "Jango", de Sílvio Tendler.

Rico em produções, os anos 80 trouxeram ainda "Eles não usam black tie", de
Leon Hirszman, ganhador do Leão de Ouro em Veneza, em meio a outros filmes
de repercussão internacional, como "Memórias do cárcere", de Nélson Pereira
dos Santos, "Pixote, a lei do mais fraco" e "O beijo da mulher aranha", de
Hector Babenco, "Parahyba mulher macho", de Tizuka Yamazaki e "Eu sei que
vou te amar", de Arnaldo Jabor.
Cena 6 - Anos 90: morte e ressurreição

A década de 90 começou mal. O cinema nacional enfrentou dificuldades com os
cortes do financiamento oficial e por pouco a Embrafilme não fechou. Foi um
período de crise para a sétima arte brasileira que, até 1995, produziu quase
nada. Em 1993, surgiu uma possibilidade de recuperação, com a nova lei de
audiovisual. Foram filmados "Lamarca", de Sérgio Resende, e "A terceira
margem do rio", de Nélson Pereira dos Santos.

A partir de 1995, era visível o aumento da produção. A atriz Carla Camuratti
estreou como diretora no filme "Carlota Joaquina - princesa do Brazil" e
alcançou 1,2 milhão de espectadores. Uma co-produção entre Brasil e Portugal
também se destaca: "Terra estrangeira", de Walter Salles Júnior e Daniela
Thomas, além de uma produção conjunta entre Brasil e Estados Unidos no filme
"Jenipapo", de Monique Gardenberg.

Murilo Salles lançou, em 1996, "Como nascem os anjos", e Fábio Barreto
dirigiu "O quatrilho", que estreou no mesmo ano. Walter Lima Júnior, por sua
vez, obteve ótimos resultados visuais em "A ostra e o vento".

Bruno Barreto lançaria no mesmo ano "O que é isso, companheiro?", cabendo a
Walter Salles Júnior a grande ressurreição do cinema nacional, ao filmar
"Central do Brasil" (1998) que ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim.
Cena 7 - Dignos de um Oscar

"O Pagador de Promessas", "O quatrilho", "O que é isso companheiro?" e
"Central do Brasil" foram os quatro filmes brasileiros indicados ao Oscar -
a premiação máxima em cinema, oferecida pela Academia de Artes e Ciências
Cinematográficas de Hollywood, Estados Unidos, na categoria Melhor Filme
Estrangeiro.

"O pagador de promessas" - foi o primeiro filme brasileiro oficialmente
indicado para melhor produção estrangeira, em 1962. Dirigido por Anselmo
Duarte, conta a via crucis de um nordestino para pagar uma promessa, feita a
Iansã, na igreja de Santa Bárbara, em Salvador, Bahia. Integram o elenco
Glória Menezes, Leonardo Villar e Geraldo Del Rey.

"O quatrilho" - dirigido por Fábio Barreto e narra a saga de imigrantes
italianos em terras brasileiras através da trajetória de dois casais, além
do adultério que cometem, resultando na felicidade dos personagens
envolvidos. O filme também é uma critica aos rígidos hábitos e costumes que
os colonos importaram da distante Europa e com eles tentam se adaptar ao
local que escolheram para viver. Produzido em 1995 e dirigido por Fábio
Barreto, "O Quatrilho" é baseado no romance de José Clemente Pozenato e tem
no elenco Glória Pires, Patrícia Pillar, Bruno Campos, Alexandre Paternost e
Gianfrancesco Guarnieri.

"O que é isso companheiro?" - dirigido por Bruno Barreto, o filme foi
lançado em 1996, e indicado em 1998. Baseia-se no livro de Fernando Gabeira
e narra o plano de seqüestrar o embaixador dos Estados Unidos - Charles
Elbrick - elaborado por militantes do grupo revolucionário MR-8, em troca de
prisioneiros políticos que estavam sendo torturados na ditadura militar. No
elenco, Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Luiz Fernando Guimarães,
Cláudia Abreu e Pedro Cardoso.

"Central do Brasil" - com direção de Walter Salles Júnior, o filme foi
lançado em 1998, e concorreu ao Oscar no ano seguinte. No mesmo ano, a atriz
principal, Fernanda Montenegro, também é indicada ao prêmio na categoria de
Melhor Atriz. "Central do Brasil" narra a história da personagem Dora, que
escreve cartas para analfabetos na Central do Brasil e se vê obrigada a
acolher o filho, de apenas 8 anos, de uma de suas clientes, atropelada por
um ônibus. Ainda no elenco, Marília Pera, Vinícius de Oliveira e Othon Bastos.

"Cidade de Deus" – dirigido por Fernando Meirelles, foi lançado em 2002 e
recebeu quatro indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado,
Melhor Montagem e Melhor Fotografia. Baseado no romance de Paulo Lins, o
filme conta a história de um jovem pobre, negro e sensível, que cresce em um
dos locais mais violentos da cidade. No entanto, torna-se fotógrafo
profissional e, através das lentes de sua câmera, o espectador conhece o
dia-a-dia da favela. No elenco, atores profissionais, como Matheus
Nachtergaele, e garotos de diversas comunidades do Rio de Janeiro.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Prorrogadas as Inscrições para o CURTA CRIATIVO 2010


Inscrições para o Curta Criativo prorrogadas!


As inscrições para o “Curta Criativo” foram prorrogadas para o dia 30 de julho.Então, não perca tempo e faça logo seu curta-metragem. Na edição deste ano, os vencedores concorrem a prêmios em dinheiro, estágios em produtoras, exibição do filme em festivais, bônus para aluguel de equipamentos e cursos, entre outras premiações.Lembre-se que os curtas devem ter até 5 minutos e podem ser capturados em qualquer formato – película, celular, câmera digital e outros. O tema é livre, e os filmes concorrem em três categorias: ficção, animação e documentário. Confira o regulamento para mais informações.Aproveite para acompanhar as entrevistas e matérias com profissionais do mercado cinematográfico aqui no blog do “Curta Criativo”. Eles dão dicas importantes, que ajudarão você em todo o processo de produção e filmagem do seu curta.Atendendo a pedidos, o prazo de inscrição do filme pela internet foi prorrogado para o dia 30 de julho, data limite de envio do seu curta e da documentação necessária.

Os vencedores concorrem a R$ 10 mil e R$ 8 mil reais, estágios em produtoras,exibições em cinemas, distribuição em festivais, aluguel de equipamentos, serviços,cursos, horas de ilha de edição, negativos e muito mais.

Os curtas devem ter até 5 minutos e podem ser captados em qualquer formato – celular, película, câmera digital etc. Os filmes concorrem em três categorias:

ficção, animação e documentário. Confira o regulamento para mais informações.

Aproveite para acompanhar as matérias e entrevistas com profissionais do mercado cinematográfico aqui no blog do Curta Criativo. Você vai conferir dicas importantes, que ajudarão em todo o processo de produção, filmagem e finalização do seu curta.

Boa sorte!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

VI Mostra de Produção Independente - ABD Capixaba

Vem aí a VI Mostra de Produção Independente - ABD Capixaba.
A ABDeC-RJ e a produção fluminense estarão representadas na Mostra paralela pelo premiadíssimo filme ENSAIO DE CINEMA, de Allan Ribeiro.
Acompanhem os informes pelo site.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sessão SOS ABDeC-RJ

 
SESSÃO SOS ABDEeC-RJ


Programação da Sessão SOS ABDeC-RJ:


Sessão 1 (Docs em Médias-metragem - 83 minutos)

Apartamento 608 - Coutinho.doc (dir. Beth Formaggini - 51 minutos)

Fazenda Modelo (dir. Marco Terranova - 32 minutos)

Sessão 2 (Curtas-metragens - 110 minutos)

O Anão que Virou Gigante (dir. Marão - 10 minutos)

Eu Estou Bem Cada Vez Melhor (dir. Rodrigo Gueron - 15 minutos)

Ensaio de Cinema (dir. Allan Ribeiro - 16 minutos)

A Maldição de Berenice (dir. Valério Fonseca - 7 minutos)

Vozes (dir. Anna Costa e Silva, Fabio Canetti e Luiza Santolini - 19 minutos)

Anjos do Piauí (dir. May Waddington - 15 minutos)

Aula de Yoga N. 34 (dir. Gordeeff e Claudio Roberto - 5 minutos)

Carraspana (dir. Marcio de Andrade - 8 minutos)

Noites de Serão (dir. Fernando Secco - 15 minutos)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

sábado, 20 de março de 2010

FEIJOADA ABDeC-RJ 2010



A tradicional feijoada da ABDeC-RJ está de volta. Dia 28.03 junto com a Mostra do Filme Livre 2010. Venha rever amigos e fazer novos e aproveite para associar-se ou renovar sua filiação com um desconto especial.


Convite: R$25,00 (Feijoada completa + muita diversão)
Filiação no dia: R$40,00 (ja c/ desconto)


Local: Bar Kamikaze - Rua do Mercado, 23 - Centro

Dúvidas e Contato: abdecrj@gmail.com

Mapa:


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sexta-feira, 12 de março de 2010